quinta-feira, 31 de julho de 2008

Ladrão de Galinhas

Há uma falta de postura e indescência nos âmbitos onde corre maior parte do meu dinheiro, o que deixa qualquer ser humano “tranqüilo” quando consciente. E vejo, ainda, uma ironia trágica em meio aos fatos: “Aqueles que ‘ditam’ as regras, as minhas obrigações e direitos, são os mesmos que têm sido acusados de roubar meu dinheiro. Como exemplar resultado, uma punição com o fim de um mandato por determinado tempo.”.

Agora imagina um ladrão, daqueles mesmo, os de galinha. Um belo dia é pego roubando as galinhas e levado a julgamento. No julgamento as provas indicam que o acusado é culpado. Sujo, com penas pela camisa, marcas das bicadas da galinha que tentava fugir de seu sequestrador o homem nega tudo e diz nem saber da existencia de galinhas naquele terreno. Por fim, o juri popular condena o homem. Está definido e provado! Culpado! Pena: Renuncia e abandono das funções de ladrão. Sem direito às regalias. E, só após 8 anos, o dito ladrão pode voltar a roubar as galinhas. Enquanto isso, este deve desfrutar de plena liberdade para outras atividades.

Quem sabe assim, no Brasil, poderiamos dizer que a justiça é cega. Afinal, num pais de malandragem, de influência, onde o dinheiro move tudo, já que não se mexe com o rico vamos ver como mexer com os pobres. Se não dá pra rachar o dinheiro que se concentra na mão de poucos, vamos igualar, pelo menos, alguns direitos.

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