quinta-feira, 19 de maio de 2011

Aos Meus

Olham-se, um ao outro, e começam a sorrir. Lembram-se, vêem-se, imaginam-se. Amam-se. Abraçam-se, até beijam-se. Brigam. Juntos, um contra o outro. No fim, apóiam-se. Dão-se uns aos outros. Possuem-se, dividem-se, dividem, se querem, se gostam, se odeiam, se suportam, se separam, mas sempre voltam.

Olham-se, choram, escrevem-se, comunicam-se, calam-se. Conselhos, conversas, debates, choros. Ombros, braços, palavras. São sempre, nunca são sempre, mas sempre são. Abrigam-se, obrigam-se, aproximam-se, afastam-se. Idas, vindas. Mesmo que distantes, sempre, sempre e sempre juntos.

Amizade é um dom, um presente. Amizade é saber-se sempre e sempre contente, mesmo que triste, só por saber-se amigo. Amizade é entender e não entender, mas saber que mesmo sem saber nada, algo acontece. Amizade é ver uma pausa na conversa e entender a tristeza. Amizade é olhar um olhar e entender que há um novo amor. Amizade é sentir que dentre tantos abraços, aquele é o seu, particular, só seu. Amizade é ouvir aquela frase de sempre e perceber que agora você acredita nela. Amizade é conversar sobre a mesma coisa e saber que não é uma questão de dividir, mas de tentar se livrar ou entender aquilo por repetição. Amizade é amar de verdade sem precisar estar perto. Amizade é estar feliz com a felicidade do outro e triste com a tristeza do outro.

Amigo é aquele que a gente olha “e reconhece”. Amigo é aquele que some a gente nunca esquece. Amigo é aquele que volta e a gente até esquece que passou tanto tempo. Amigo é aquele que não te deixa por nada. Amigo é você que entendeu o que eu falei e já se viu em alguma destas situações comigo. Amigo é tanto mais que não haveriam palavras, situações ou idéias que poderia descrever.

Aos meus amigos!

(Sem revisão, ok? Perdoem os erros.)