domingo, 27 de julho de 2008
segunda-feira, 14 de julho de 2008
O amor é cego
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Deixo a mim mesma assim como me encontro. Meu abandono tem razões claras, lógicas, humanas, sentimentais e até fáceis de compreender. Amo. Tanto quanto posso e com a força que posso amar. Com toda a intensidade da palavra, cada sílaba, cada letra, cada gesto que a acompanha. Amo. Caso houvesse de morrer pelo amor, jamais hesitaria. E sim, é claro, gosto do que sinto.
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Porque me deixo? E porque haveria eu de ficar comigo mesma? Não quero viver só dentro de mim cercada do que penso e do que gosto. De que me vale o gosto se não tiver ao lado quem gosto. Pois mais me favorece o abandono de mim mesma a manter esta essência que, por hora, em tentativa anterior, também me isolou.
.
Enfim encontro-me. Nele? Mesmo que não seja perfeito – e quem é? – neste. Só quem me dá a certeza de ser-me sempre merece ser meu fim. Sim, meu porto seguro, meu destino, onde descanso, de onde não preciso sair nunca. Sim, minha paz em meio a todas nossas guerras. Dizem que deixo-me, não sou mais quem sou. Mas prefiro encontrar-me nele e ele ser e então, assim, evito algumas dessas guerras, afinal, não passa de um conflito interno, pessoal, e estes sempre resolvemos, não podemos fugir. Afinal, sou-o. Tenho medo de estar só.
Deixo a mim mesma assim como me encontro. Meu abandono tem razões claras, lógicas, humanas, sentimentais e até fáceis de compreender. Amo. Tanto quanto posso e com a força que posso amar. Com toda a intensidade da palavra, cada sílaba, cada letra, cada gesto que a acompanha. Amo. Caso houvesse de morrer pelo amor, jamais hesitaria. E sim, é claro, gosto do que sinto.
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Porque me deixo? E porque haveria eu de ficar comigo mesma? Não quero viver só dentro de mim cercada do que penso e do que gosto. De que me vale o gosto se não tiver ao lado quem gosto. Pois mais me favorece o abandono de mim mesma a manter esta essência que, por hora, em tentativa anterior, também me isolou.
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Enfim encontro-me. Nele? Mesmo que não seja perfeito – e quem é? – neste. Só quem me dá a certeza de ser-me sempre merece ser meu fim. Sim, meu porto seguro, meu destino, onde descanso, de onde não preciso sair nunca. Sim, minha paz em meio a todas nossas guerras. Dizem que deixo-me, não sou mais quem sou. Mas prefiro encontrar-me nele e ele ser e então, assim, evito algumas dessas guerras, afinal, não passa de um conflito interno, pessoal, e estes sempre resolvemos, não podemos fugir. Afinal, sou-o. Tenho medo de estar só.
quinta-feira, 26 de junho de 2008
Descaso?
Tudo bem, tudo bem. Vou vivendo só. Tão somente só que vivo cercado dos meus. Sou eles e eles me são. Sou todos os que me amam assim como eles. Estou só com os meus. Só.
Bem relativo não?
Passo a passo, abraço a abraço me aproximando de quem tenho que me aproximar. Cada parte de mim que passo a conhecer é uma ponte para conhecer as outras partes de mim. Os outros meus. Meus amigos, meus amores, eu mesmo neles todos. Sou fruto dos que me cercam e sou, também, o que me cerca. Sou mesmo é tudo. Só não conheço , ainda, tudo o que sou.
Relativo não?
Sem pressa, sem aperreio. Sou a calma em meio à toda agonia que sou. Sou a calma nessa loucura que me cerca. E esta, a loucura, é só parte de mim. Como criticar ou achar impossível viver com a loucura se esta, a loucura, é parte essencial da minha calma. É através dela que entendo minha paz. Sou a loucura do mundo e me cerco de calma mesmo sendo insano em minha calma.
Absurdo?
Não, não luto com o mundo. Não sou dado aos conflitos pessoais. Procuro me entender. Procuro entender o mundo que me cerca. Este mundo é meu, também. Este mundo é nosso. Tudo isso é parte essencial de mim. Sou tudo. Por isso este descaso com isso, com tudo, pois sei que, sendo parte de mim, tudo, não demora tanto, cedo ou tarde eu entendo.
Estranho?
É, é sim. É que prefiro ser parte e entender no lugar de só criticar e não procurar soluções para um equilíbrio.
Desencontrado?
Espera, espera. Acho que esta na hora de pensar mais no mundo e não só em você ou no seu mundo. Afinal, você também é o mundo que te cerca.
E o tempo?
Esquece, esquece. Este não existe mesmo.
Bem relativo não?
Passo a passo, abraço a abraço me aproximando de quem tenho que me aproximar. Cada parte de mim que passo a conhecer é uma ponte para conhecer as outras partes de mim. Os outros meus. Meus amigos, meus amores, eu mesmo neles todos. Sou fruto dos que me cercam e sou, também, o que me cerca. Sou mesmo é tudo. Só não conheço , ainda, tudo o que sou.
Relativo não?
Sem pressa, sem aperreio. Sou a calma em meio à toda agonia que sou. Sou a calma nessa loucura que me cerca. E esta, a loucura, é só parte de mim. Como criticar ou achar impossível viver com a loucura se esta, a loucura, é parte essencial da minha calma. É através dela que entendo minha paz. Sou a loucura do mundo e me cerco de calma mesmo sendo insano em minha calma.
Absurdo?
Não, não luto com o mundo. Não sou dado aos conflitos pessoais. Procuro me entender. Procuro entender o mundo que me cerca. Este mundo é meu, também. Este mundo é nosso. Tudo isso é parte essencial de mim. Sou tudo. Por isso este descaso com isso, com tudo, pois sei que, sendo parte de mim, tudo, não demora tanto, cedo ou tarde eu entendo.
Estranho?
É, é sim. É que prefiro ser parte e entender no lugar de só criticar e não procurar soluções para um equilíbrio.
Desencontrado?
Espera, espera. Acho que esta na hora de pensar mais no mundo e não só em você ou no seu mundo. Afinal, você também é o mundo que te cerca.
E o tempo?
Esquece, esquece. Este não existe mesmo.
quinta-feira, 5 de junho de 2008
Sr.
Sr. Coragem
É quem corre do certo atrás do duvidoso, larga tudo pelo completo nada, deixa passar porque foi bom o bastante pra se achar melhor.
Sr. Covarde
É quem corre do certo atrás do duvidoso, larga tudo pelo completo nada, deixa passar porque foi bom o bastante pra se achar melhor.
Sr. Coragem
É o que nega tudo pra sofrer depois, mas é forte pra fingir que superou e ainda dizer que está certo, e não volta atrás.
Sr. Covarde
É o que nega tudo pra sofrer depois, mas é forte pra fingir que superou e ainda dizer que está certo, e não volta atrás.
Sr. Coragem
É o que faz um mundo perfeito e sai dele e ainda deixa um rombo tão grande que faz tudo que ele construiu virar pó, e se diz consciente.
Sr. Covarde
É o que faz um mundo perfeito e sai dele e ainda deixa um rombo tão grande que faz tudo que ele construiu virar pó, e se diz consciente.
Mentira
É falar que tudo pode estar bem melhor.
Verdade
É falar que tudo pode estar bem melhor.
É quem corre do certo atrás do duvidoso, larga tudo pelo completo nada, deixa passar porque foi bom o bastante pra se achar melhor.
Sr. Covarde
É quem corre do certo atrás do duvidoso, larga tudo pelo completo nada, deixa passar porque foi bom o bastante pra se achar melhor.
Sr. Coragem
É o que nega tudo pra sofrer depois, mas é forte pra fingir que superou e ainda dizer que está certo, e não volta atrás.
Sr. Covarde
É o que nega tudo pra sofrer depois, mas é forte pra fingir que superou e ainda dizer que está certo, e não volta atrás.
Sr. Coragem
É o que faz um mundo perfeito e sai dele e ainda deixa um rombo tão grande que faz tudo que ele construiu virar pó, e se diz consciente.
Sr. Covarde
É o que faz um mundo perfeito e sai dele e ainda deixa um rombo tão grande que faz tudo que ele construiu virar pó, e se diz consciente.
Mentira
É falar que tudo pode estar bem melhor.
Verdade
É falar que tudo pode estar bem melhor.
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Só Melancolia Moribunda Meu Amor
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Não me ame. Não sou amável, não sou amado. Sem amor. Sem amabilidades. Não amo. Não gosto de amar. Não sei o que é o amor. Não sou amante. Não sou quem ama. Mas o amor me ama. E amar não é de mim. Não amo. Não sou amável e o amor me ama. Ama como se nem sei do amor? Ama-me assim mesmo e eu nem amo o amor. Não me ame. Sem amabilidades, sem mimos, sem mais. Só não ame. Amar mata. Amar quase me mata. Amor é morte e morte é o que não se vê no amor. Amei. Não amo mais. Sem mais amor. Sem mais a morte. Sou mais minha melancolia moribunda e esmigalhada de memórias de amor. Amor? Na memória é o bastante. Não me ame. Não sou amável. Já quase morri pelo amor. Não amo mais. Não me ame.
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