quinta-feira, 6 de março de 2008

Máscaras

A máscara era mágica. Tal como era mágico o que se sentia ao olhar a máscara. Ela ainda é. E como sendo, ainda é mágico o que se sente ao vê-la. As máscaras são. Logo, são máscaras belas a serem vistas. Portanto, algumas são. Sim. Algumas são especiais. Mais ainda, todas são mágicas. Todas têm um efeito mágico que é sentido assim que a máscara é mostrada. Estas só têm um defeito. Só podem aparecer separadas. Mesmo que já tenham tentado fabricar máscaras de “duas caras”. Assim mesmo, estas, como todas as outras, são apenas uma máscara. Mesmo que representem uma ou mais faces, não importa, são apenas uma máscara.

A cada instante vê-se estas, que nos cercam, e cada uma aparece na hora certa. Isso mesmo! Estão, de fato, programadas para aparecer nas horas precisas e exatas delas. Cada uma na sua hora. Algumas são diárias e outras não. As diárias não são tão especiais. Perderam certa magia com o passar do tempo – o desgaste não perdoa ninguém mesmo – e não são tão percebidas. Mas aquelas não tão freqüentes, sim, além da magia que já cabe às máscaras comuns, têm ainda o efeito mais intenso e mais claramente sentido. Alguns ainda duvidam que sejam máscaras aquelas. Há os que dizem ser um rosto de fato. Mas é inegável o efeito causado por aquelas. Sendo ou não máscaras.

Más? Não. As máscaras, a maioria delas, não são más. São úteis, necessárias, convenientes, adequadas, até indispensáveis. Apesar de algumas serem más. Porém não se julga uma família pelo comportamento da “ovelha negra”. Trocando em miúdos, as máscaras são as chaves que abrem as possibilidades de convívio entre os seres humanos. Como são mágicas estas máscaras. Como é mágico o que se sente ao olhar cada uma delas.

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