sábado, 26 de abril de 2008

A carta

Jamais pude expressar por completo o que senti. Minhas palavras não se fizeram na hora ideal e meus gestos não surtiram efeito ou algo próximo a isso. Sim, foi lindo e eterno enquanto durou e, enquanto acabava, meu penar também não teve fim. Fiz promessas, eu sei, e, com toda a verdade que admitia nelas, não foram o suficientes. Sinto ainda mais por não teres sentido amor quando este foi mais presente em tua vida. Dei o que pude e não pude enquanto não te importavas e, assim mesmo, não viste o que tinhas. Se o amor cega como dizem, creio que este não te permitiu enxergar nem a ele mesmo. Sempre soube o que senti e jamais neguei. Tentei te mostrar de todas as formas que pude. Mas nunca tive sucesso. E quando viste, já era tarde demais, e meu amor já havia se tornado um sofrer que já não caberia mais em mim.

Deixo um adeus ao amor, as saudades do nosso tempo que foi só nosso e uma tristeza de não poder te mostrar nem metade do que eu sentia, pois que quando tentei, já não vias mais nada além do teu nariz.

Jamais serás esquecida enquanto eu viver.



Adeus querida amiga que tanto me fez bem enquanto éramos amigos, a quem dei meu ombro pra chorar quando precisou e por quem fiz tudo o que jamais faria por alguém. Nosso amor morreu em meu coração e nós não existimos mais.

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