terça-feira, 15 de abril de 2008

Em Construção

Dadas as circunstancias, devo definir que não é aconselhável ou possível envolvimentos ou semelhantes formas de relação. Deixo claro que meus motivos são íntimos e não devem, por hora, serem revelados. O que acontece é que, em minha atual conjuntura, devo recolher-me em minhas particularidades, onde tenho conhecido lições partidas de mim (acrescento, por experiência, mesmo que nova, que estas são de grande relevância), fazendo assim com que não me seja válida qualquer relação que possa prejudicar este momento.

Ainda devo desculpar-me, pois, por fatidicamente ser uma fase nova, portanto desconhecida, posso cometer erros que servirão, com toda certeza, de lição numa nova necessidade de voltar a mim. Isolo-me por acreditar que qualquer contato além do superficial possa vir com sério risco de mágoa ou com a possibilidade de uma má interpretação onde eu estaria usando alguém apenas para suprir necessidades e, sem intenção, alimentando certas idéias errôneas.

Passado este momento, serei novidade. E o novo, como de costume, é desconhecido, por assim dizer, imprevisível. Meus passos após serão futuro e só no presente poderei dizer quem sou. No momento sou apenas olhos e boca, desliguei um pouco meus ouvidos.

Por fim, sou mudança em mim, sou reflexão, sou o todo em mim. Até a hora de voltar.

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