Não, não sou um monstro, sou comum, assim como aqueles que me julgam. Não, repito, não sou um monstro. Neste mundo nos levam a crer que somos o que não somos, deslocam nossos pensamentos chamando-os de instinto e nos adestram, aos poucos, para controlar nossa natureza. Somos animais, sim, racionais, entretanto, os mesmo animais que habitavam estas terras desde os primórdios. Lapidando-nos, nos forçam a esquecer que nossa essência é simples, destruímos e passamos por cima de tudo o que nos é inconveniente para alcançar nosso conforto psicológico, físico, instintivo.
Não mesmo, não sou um monstro. Sou, assim como você, um animal racional, cercado de regras escritas por homens que não tinham a mínima noção de como o mundo seria nos dias atuais. E por que não escrever minhas próprias regras? Por que não seguir meus instintos? Por que não matar alguém? Quem sabe que isto lhe faria bem? O que há de tão importante numa vida humana? O medo das regras mesmo quando não se sabe de onde vieram torna atos que seriam naturais em atitudes bárbaras, arcaicas, mas ainda somos os mesmos homens, ainda não encontraram o ser humano ideal, ainda somos animais instintivos, doentes, sim, infectados por uma tal humanidade que não reconheço como um bem, eu a vejo como uma prisão.
Não, não sou um monstro, sou livre, agora sou livre.
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
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3 comentários:
Fico feliz que tenha se mantido
no mesmo compasso, o resultado
não decepcionou.
Fiquei aqui com os botões, pensando
nessa cegueira voluntária.
quero ver o curta!
e ajudarei sempre que puder.
*:
palavras firmes Augusto! Quero poder ver mais disso! recebeu o email?
palavras certas, duras e sensatas. gostei do que li, a forma como conduziu o texto. voltarei mais vezes!
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