quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Ato: Amar.

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Imensamente, amo-te, amada amante. E, mesmo morto ou mambembe, torno-me teu, tamanha amante. Trato-te tão ternamente que te trago tamanhas e trilhões de tralhas tocantes, tremenda amante. Também te babo, bobo, abobalhado. Bicho abobalhado! Se bem que, linda como és, logo se ligam das líricas às loucas palavras. Se bem que sabe-se bem que se não fosse tão certa a certeza de saber-te, sóbrio ou sórdido, só minha, talvez que saísse eu, por aí, paparicando poucas palermas sem assumir que era errado e ruim rastejar e rimar romances por rotineiras sabendo que raridade só é sincera quando se ama você amada amante.

Um comentário:

Thiago disse...

amar, ato raro nos dias de hoje !